Lea Michele Brasil

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Bem vindos ao Lea Michele Brasil, sua fonte online dedicada à atriz e cantora Americana, Lea Michele. Talvez você conheça Lea por seus papéis em "Glee", "Spring Awakening" e mais. É nosso dever trazer a vocês as últimas notícias, fotos, informações e muito mais sobre a carreira de Lea Michele. Espero que vocês gostem!

[ENTREVISTA] Lea Michele para a V Magazine

[ENTREVISTA] Lea Michele para a V Magazine

Foi divulgada uma matéria da V Magazine, onde Lea é entrevistada e fala um pouco da sua vida, de Louder e também de Cory. Confira abaixo:

Depois de passar publicamente por uma tragédia, Lea Michele tem passado a maior parte do ano canalizando suas energias em sua carreira. Nessa primavera, veja a multitalentosa de Nova York acender como uma bola de canhão na estratosfera do pop com seu primeiro álbum, um novo livro, uma participação em um filme, e o agridoce final de Glee.

A primeira coisa que eu percebo sobre Lea Michele, é que ela tem sobrancelhas perfeitas. Elas são fortes, angulares, e formadas para o dia, já que estamos nos encontrando no set para filmar o vídeo clipe de seu primeiro single, “Cannonball”, música do seu primeiro álbum, Louder. A pequena cantora está em sua pausa para o lanche, comendo um sanduíche saudável quando me conta que é vegana na maioria do tempo (“Eu como peixe as vezes.”). Seus olhos brilhantes e sua pele morena são comprovações desse detalhe- ou talvez ela tenha ótimos genes.

Com 27 anos, Lea nasceu no Bronx com um pai meio Turco, que trazia lanchinhos de sua padaria para o elenco de Spring Awakening, quando ela estava na Broadway, e com uma mãe Italiana-Americana. Franja brilhante e ela está vestindo um short de algodão curto branco com Uggs, calçado confortável, ainda que feio, perfeito para alguém com necessidade de um sapato no set. Lea está chutando-os sob os pés por um minuto.

Lea está a todo vapor para a liberação de Louder, previsto para sair no dia quatro de março (como, “March forth”, ela diz). É um álbum que contém 11 músicas de uma mulher que tirou um tempo para encontrar sua voz. “Eu comecei a trabalhar com Anne Preven, Felicia Barton e Bonnie McKee fora do estúdio, e então veio algumas grandes canções pop, impressionantes”, diz ela. “Mas mais perto do início deste ano, quatro ou cinco meses fazendo o álbum o rótulo era assim “isso é ótimo, mas precisamos de mais de você aqui. Parece que você está cantando músicas incríveis que são semelhantes as da Katy e da Kelly. Mas precisamos de mais da essência da Lea Michele.”

Então, de volta ao estúdio ela decidiu seguir mais sua cabeça. “Meu álbum foi concluído em junho. Tivemos 12 músicas. E então meu namorado faleceu, em julho [Cory Monteith, estrela de Glee e namorado de longa data, morreu de overdose de drogas, uma tragédia a qual ninguém estava preparado, muito menos Lea Michele]. Então eu fiz um pedido para a Sia [Furler], porque ela é minha amiga e porque nós estávamos pensando, ‘Não queremos acrescentar nada no álbum agora?’ e então nós escrevemos “If You Say So”, no mesmo tempo em que ela me mostrou “Cannonball”.

“If You Say So” é um tributo para o seu amor perdido. “É a única música que ninguém ouviu,” disse Lea. “Eu não posso falar sobre isso até que as pessoas ouçam. Eu sinto que as pessoas devem ouvir e não sei se vou conseguir falar sobre isso. É apenas uma daquelas coisas em que você entende o significado e pode levá-lo ou deixá-lo. Essa música é isso para mim.”

Alternativamente, a canção de Furler, “Cannonball”, é uma música que Lea não consegue parar de cantar, e ninguém consegue também, aparentemente “É o que todos me dizem”, diz Lea rindo. “Todo mundo fala, foda-se, eu não consigo parar de cantar Cannonball! Meus amigos me chamando apenas cantando “Cannonball, Cannonball!’. O mais louco é que eu não consigo parar de ouvir também.”

”Desde o minuto em que Sia me mostrou essa música, ela tem sido meu mantra pessoal. Ela me ajudou muito. Eu ainda a ouço. Se eu estou tendo um momento muito para baixo, eu vou cantar essa música.”

Enquanto as letras dizem (“I let go fear and the peace came quickly/freedom/ I was in the dark and then it hit me/I chose suffering the pain in the falling rain/I know, I gotta get out into the world again”) / (“Eu deixo o medo ir e a paz veio rapidamente/Liberdade/ Eu estava no escuro e então ele me atingiu/ Eu escolhi o sofrimento e a dor/ Na chuva caindo/ Eu sei, eu tenho que sair para o mundo novamente”), há uma mensagem de triunfo acima da angustia positiva que é transmitida através da batidas da música, e com esta música em particular, Lea sabe exatamente qual é o seu público, meninas e gays. “Eu consegui ter uma ampla gama de fãs”, disse ela, “mas se Cannonball não está tocando no Abbey em West Hollywood, eu vou lá e vou fazer tocar. Esses são os meu fãs”

Que só serve para mostrar que, apesar da idade, ela pode ser uma Goody Two-shoes, ela também não tem medo de ser um pouco atrevida, como foi mostrado pelas fotos vistas aqui. “Meus amigos me chamam de “vovó”, mas, estou matando a vovó agora mesmo”, disse ela, “eu tenho certeza que a vovó acertou em cheio ao fazer um photoshoot com Terry Richardson seminua, okay? Então, estou bem com isso. Acabei de fazer minhas coisas. Eu faço o que é melhor para mim. E é isso.”

Na verdade todo o álbum, que é meio retro, com sons potentes e grandes temas como: corações partidos, amar o cara errado, o que deixa tudo um pouco mais pessoal, tudo é 100% dela. É um pop sensacional (“Burn with you” tem uma batida, onde eu penso ‘ual eu não sou tão legal, mas eu fiz isso” diz ela”). O álbum é projetado pra mostrar o grande potencial vocal de Lea Michele, se você ouvir “You’re Mine” em volume alto você pode ouvir sua voz em tremenda boa forma, “Essa é minha música favorita de todo o álbum”, diz ela. “Gravamos há um ano atrás, e quando eu a toquei pra Cory ele me perguntou quando eu tinha escrito isso, e eu disse que não foi eu, mas ela nos descrevia perfeitamente. Era a nossa música, e eu a amo mais do que qualquer coisa”.

Estes dias, Lea só gosta de participar de atividades que fazem ela se sentir bem, por suas razões. “Eu não gosto de coisas que as outras pessoas gostam”, diz ela. “Eu não gosto de clubes ou baladas, música alta. Eu não bebo muito, e talvez isso me deixe entediante, mas eu prefiro estar na cama assistindo Homeland com minha gata, Sheila, comendo um sanduíche”, o que ajuda a explicar por que, em maio, ela estará dando voz a suprema menina, Dorothy, em Legends of Oz: Dorothy’s Return, e também lançando um livro autobiográfico, chamado Brunette Ambition. “Eu quero mostrar as meninas que você não precisa parecer com todos e fazer o que todas as crianças fazem”, disse ela. “Meu direcionamento e foco me fez chegar onde estou.”

E onde ela está, apesar das curvas, é um bom lugar. Podemos dar os créditos a seus hábitos saudáveis e as pessoas com quem se envolve… por exemplo Stevie Nicks. “Tem pessoas que são assim: ‘eu não vou sair do seu lado nem ferrando’, e para mim, essa pessoa foi Stevie”, disse ela. Elas se conheceram no set de Glee durante um episódio de homenagem e mantiveram contato. “Ela é como uma fada para mim. Ela me deu tantos presentes ao longo do caminho, e quando digo presentes, quero dizer ferramentas para seguir em frente, aconselhamento e apoio. Ela me disse desde o início que a música ia ser minha terapia, e na época eu pensei ‘Que porra é essa que você está me falando, Stevie Nicks? Eu não quero ouvir música. Eu não consigo fazer nada.’ Mas quando você começa a sair um pouco do fundo do poço, você consegue entender, é tão legal que eu tenho o número dela.”

Confira os scans da revista:

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Tradução: Débora / Alessandra / Fernanda / Viviane
Matéria: V Magazine
(Não retire daqui sem os devidos créditos)

Written by Lea Michele Brasil