Confira abaixo a entrevista traduzida da Lea para a Glamour UK de Abril, onde ela fala sobre Cory e sua vida pessoal:
Seguir em frente não vai ser fácil, ela percebe, principalmente com a quantia de fãs que são tão investidos na história de amor dela e de Monteith. Se ela acha que vai se sentir culpada quando encontrar outra pessoa? “Eu sinceramente não sei”, ela diz calmamente. “Eu sempre tive relacionamentos sérios, então tem sido uma mudança ter que voltar a estar sozinha. E eu estava encantada com Cory,” ela explica. “Vai levar um tempo para eu reajustar minha mente e eu realmente não quero fazer isto agora. Eu sinto que é importante eu ter certeza que eu estou 100% bem antes de entrar em algum relacionamento. Mas,” ela continua, e sua voz endurece, “as pessoas tem que entender que, eu não posso ficar sozinha para sempre. Cory não ia querer isso.”
Quando ela e seu melhor amigo, o ator Jonathan Groff – com quem ela foi coadjuvante no Broadway hit Spring Awakening, em 2006 – postaram fotos desejando feliz festas no Twitter de Lea em Janeiro, a atriz ficou desacreditada com a reação. “As pessoas estavam postando as coisas mais horríveis. Coisas como, “Você está traindo o Cory.” Mas muitos dos meus fãs são jovens e eles não conseguem entender,” ela diz balançando a cabeça. “As pessoas vão ter que se conformar, que eu tenho 27 anos e uma vida inteira pela frente.”
“Nós conversamos sobre muitas coisas. Nós conversamos sobre crianças e como nós iriamos ser quando velhos, ou quem ia ser gordo e como nós iriamos continuar magros. Nós conversamos sobre onde queríamos ir e sobre o que queríamos fazer. A gente tinha acabado, nós erámos a pessoa de cada um. E quando você está num lugar como esse com alguém, você conversa sobre tudo. Mas hoje eu sinto que eu recebi a melhor parte do Cory, e por isso eu estou grata.”
“Eu imediatamente tentei começar a processar tudo aquilo. Eu não mergulhei em nada tóxico. No começo é difícil porque você está chocada e atingida fisicamente e mentalmente, mas depois de um tempo você se cansa de se sentir tão mal, então eu comecei a fazer yoga, o que ajudou muito. Depois disso, gradualmente, sua mente começa a acompanhar seu corpo. Agora eu me sinto mais inteira, com essas telas brancas em minha frente, que é o que a vida pode ser. Tem algo triste sobre isso, mas também algo bom, porque eu irei pegar essas telas brancas e fazer algo lindo com elas.”
“Estou tão agradecida de ser um novo ano. Eu me sinto fisicamente e emocionalmente muito forte. Você não sabe o quanto forte você é, até que você precise. Eu perdi meu avô há alguns anos atrás, e eu sempre sinto que ele está olhando por mim. Eu sinto a mesma coisa em relação ao Cory. Todos os dia quando eu vou correr, sinto como se ele estivesse me motivando para correr mais rápido. Mas todo mundo é diferente e Cory não acreditava em coisas como essas.”
“Se Gilda Radner ou Barbra Streisand tivessem um bebê com Jim Carrey, eu seria o resultado final. Eu era uma criança bem estranha. Tinha o nariz Judeu do meu pai, o cabelo Italiano da minha mãe, grosso e enrolado e era meio maluquinha e estranha. Mas eu melhorei ao passar dos anos.”
“Meu estilista me colocou nesse vestido lindo da Oscar De La Renta e quando eu vi minha foto do red carpet uma semana depois, eu fiquei tipo, ‘Wow’. E pensei: ‘Sabe, eu posso não parecer como as outras pessoas de lá, mas qualquer que eu seja, eu pareço bonita.’ Ultimamente é sobre sentir-se bem consigo mesma. Porque existem tantas meninas nesse negócio que não amam a si mesmas, e não importa o quanto elas façam no exterior – inserir, arrancar ou pintar – não vai ajudar. Olhem para J.Lo ou a Gwyneth ou a Kate Hudson: elas são mulheres fortes que brilham de dentro para fora. Gwyneth acorda de manhã e ela literalmente brilha – isso é porque ela ama a si mesma.”
“Ser uma mulher forte e sincera é algo que intimida algumas mulheres, eu conheço várias meninas que não conseguem lidar comigo. Por isso todas as minhas amigas são bem confiantes com quem elas são.”
“Para que eu consiga fazer o que eu faço, bem, eu tenho que estar contente comigo mesma. Então, qualquer tempo livre que eu tenho, eu dedico para cuidar de mim mesma.” Depois de passar cinco anos morando em LA, Lea viu meninas na indústria que são menos otimistas, bater e se queimar. “Acho que a exaustão é a causa número um, e pressão. Você tem que ter uma pele grossa. Eu venho de Nova Iorque eu não ligo nem um pouco sobre o que as pessoas falam de mim: Eu tenho uma pele muito grossa. Meus amigos do elenco me chamam de ‘vovó’ porque eu vou para o trabalho, volto pra casa, tomo um copo de vinho, vejo televisão, leio ou tomo um banho. E aí no domingo eu tenho meus horários marcados no spa com a minha melhor amiga, porque é muito importante arranjar tempo para cuidar do seu corpo e da sua alma.”
OBS: A entrevista completa não foi liberada ainda, então esse post esta sujeito a atualizações.
Tradução: Viviane / Portal Lea Michele
Matéria: Glamour UK
Não retire daqui sem os devidos créditos