Lea Michele estreou como Fanny Brice em Funny Girl no dia 6 de setembro, quase um mês depois da estreia, e devido a vários membros do elenco terem se afastado por terem testado positivo para COVID-19 inclusive a Lea, os críticos foram convidados para assistirem o musical e dizerem o que acharam da perfomance da nova Fanny Brice.
Abaixo você confere trechos de algumas das críticas que tem, em sua maioria, aclamado a perfomace de Lea Michele.
Jesse Green, The New York Times:
Lea Michele, quem estreou no papel em 6 de setembro, acabou por ser uma tremenda Fanny. Sim, ela até brilha como uma estrela. Tanto vunerável como invunerável, excentrica e ardente, ela fez o show voltar a valer a pena ser assistido. No entanto, ela não consegue fazer com ele seja ótimo. A produção de Michael Mayer ainda é extravagante e insistente, favorecendo a reação exagerada do público. Um canhão de confeti tenta colocar fim em um rapaz dançando. Muitos dos atores secundários se esforçam muito. A iluminação de Kevin Adams faria um rato aplaudir, e o cenário estranhamento feio de David Zinn parece uma arma contra a intimidade. Isso parece uma bomba relógio. Mas pelo menos “Funny Girl” agora tem uma arma: uma atriz que desde suas primeiras falavras (“Hello, Gorgeous”) acerta em cheio em suas vítimas.
Peter Marks, Washington Post:
Quando Lea Michele começa a cantar “Don’t Rain On My Parade“, ela não só derruba a casa. Ela derruba o quarteirão inteiro! Entenda isso: esse é o show de Lea Michele e a presença dela tem o efeito de deixar tudo em ordem. “I’m the Greatest Star” com a premissa da afirmação de uma mulher jovem com uma grande vontade e presente, é agora entregue com o talento e a confidente voz que deixa claro, que sim, ela é uma grande estrela. Igualmente potente é a ardente “The Music That Makes Me Dance” de Fanny, e o final onde ela se tira de um porão emocional escuro, a prova da natural resiliencia que define uma mortal que faz sucesso em ser o centro das atenções.
Johnny Oleksinski, NY Post:
Lea Michele trouxe a mesa, como Fanny – o papel que fez Barbra Streisand famosa -, uma poderosa voz o que estava faltando no revival e é realmente vital. A melhor apresentação de Lea é no entando, “The Music That Makes Me Dance“, uma música reflectiva cantada depois que a vida pessoal da personagem desmoronou após sua rápida fama. Lea Michele não havia voltado a Broadway desde que ela deixou Spring Awakening em 2009, e a reflexão e vunerabilidade dela através dos anos é clara. Como Wendla em Spring Awakening, ela era uma jovem inexperiente, dentro e fora dos palcos. A Fanny dela, por outro lado, é mais madura, machucada e defensiva desde o início. Ela nem sempre é amável, mas é o papel perfeito para a atriz.
Elysa Gardner, New York Sun:
Qualquer um que ouviu honestamente Lea Michele cantar “Don’t Rain On My Parade” e “People” em Glee pode atestar que ela não tem a poderosa voz de Barbra Streissand em seu auge, poucas cantoras atualmente tem a mistura como a dela. Mas o que Lea tem, além do tom amável e impressionante, é um natural instinto musical.
Jackson McHenry, Vulture:
Quando Feldstein estreou no musical, ela não conseguia sustentar as músicas, e como Helen Shaw disse, “as músicas são o ponto alto“. No caso de Lea Michele, isso trabalha a favor dela. No modo como o musical foi escrito, a voz de Fanny é chave do sucesso dela, então contanto que você acredite que ela pode cantar, você não necessariamente precisa acreditar que ela é comediante, ou em qualquer outro aspecto da personagem. É como em Shakespeare, onde o céu se abre quando o rei certo está no trono. Lea Michele não é uma comediante natural, mas ela encontrou um jeito de continuar charmosa com as piadas da Fanny, que são tão amplas quanto o Rio East, só tentando muito fazer todos rirem. É como se ela tentar o bastante o professor dela de comédia vai dar uma estrela dourada para ela.
Greg Evans, Deadline:
Do momento que ela começa a cantar o número de abertura “Who Are You Now?” o publico relaxa ao ter certeza de que o musical apesar de outros méritos – ou da falta deles, e falta muito mesmo – será cantado por uma voz que faz justiça a ele. Não, mais que justiça, porque Lea Michele é tão boa no papel de Fanny que ela levanta toda a produção se não ao nível dela, bem próximo a isso. Ela fez o elenco que era apenas bom antes – como é o caso de Ramin Karimloo como Nick Arnstein, Peter Francis James como Florenz Ziegfeld – parecerem muito melhores, e levanta o nível de tal forma que o incrível Jared Grimes, como o professor de dança Eddie, agora não parece mais deslocado durante a sua rotina espetacular de sapateado: Ele agora parece parte do música e não de fora dele.
Charles Isherwood, Wall Street Journal:
Funny Girl sempre será um musical imperfeito, com seus fracos personagens coadvantes (Tovah Feldshuh, agora no papel de mãe de Fanny, faz a maior parte do papel) e o imperfeito segundo ato, mas com a chegada de Lea Michele como protagonista, as imperfeções parecem quase desaparecer. A produção que foi alvo de fofocas na mídia tem, improvavelmente, se tornado um sucesso que faz o publico aplaudir do início ao fim.
Jessica Derschowitz, EW:
Aqueles que vem ao August Wilson esperando que Lea Michele exploda o telhado do local não ficará desapontado. Na verdade os prédios em volta das rua 52 precisam tomar cuidado com o impacto. Lea usa sua voz como um míssil, chegando facilmente ao topo com músicas chaves como “People” e “Don’t Rain on My Parade” e merecendo todos os aplausos estéricos que ela ganha por eles. Ela também tem uma química fácil com o Nick Arnstein de Ramin Karimloo, o charmoso apostador por quem Fanny se apaixona enquanto ela vai de uma jovem ambiciosa ao maior sucesso de Ziegfeld.
Chris Jones, Daily News:
O que mais impressiona o público é a atuação de Lea Michele. Ela é ótima quando Fanny se vê presa no relacionamento com o bonito perdedor e você percebe, como uma jovem estrela que tem sofrido fortes consequencias no Twitter e com o julgamento das pessoas, que Lea Michele agora sabe bem como é a fama e que nem sempre ela é divertida, menos ainda por conta de homens que não sabem lidar com o sucesso das mulheres.
Jacqueline Cutler, NJ.com:
Agora o papel é de Lea Michele. Não ser elegível a uma premiação não diminiu a grandiosidade da performance dela. Ela atua bem e é completamente crível, incluindo chorar de verdade no palco (na maioria das vezes os atores soluçam com os olhos secos no palco e aí está a diferença). Naturalmente tudo isso importa mais o que mais importa é a estrela, dando espaço a uma atriz que é capaz.
Charles McNulty, The Los Angeles Times:
Com as risadas misturas a abandonos, Funny Girl parece menos um veículo para uma estrela em ascensão (ou uma diva que precisa ser resgatada) que um musical de comédia com um drama além da linha. Streissand nos mostrou isso no passado, mas Lea Michele deixa claro que é o musical que entrega o material. Provando ser capaz, ela faz a produção de Michael Mayer parece menos fraca do que quando ela estreou. Eu não estava muito animado para assistir esse revival novamente, mas eu sai entendendo porque os ingressos aumentaram tanto. Lea Michele está arrasando no papel.